Fabíola Neto Cardoso
Professora
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Portugal
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NÃO TEMOS VERGONHA! Dois anos decorridos sobre o assasinato da Gisberta, inicialmente, alvo dos actos inqualificáveis de adolescentes e, posteriormente, vitima do preconceito e da discriminação social e institucional que culminou no lamentável desfecho do caso, como se de um crime menor se tratasse, com o beneplácito de muit@s e a indiferença de muit@s outros, achamos que a memória da Gisberta merece que nos ergamos e que demonstremos que existimos, que somos cidadãs e cidãdãos deste País, e que não temos que ter vergonha de sermos quem somos ou de sermos como somos. Em homenagem às Gisbertas e aos Gisbertos, que alguma vez sentiram na pele a discriminação com base na identidade do seu Género psicológico, está na hora de mostrarmos que não temos vergonha de sermos Transgéneros e/ou Transexuais, amig@s, companheir@s ou simpatizantes e recusaremos, SEMPRE, pertencer a qualquer grupo, conjunto ou comunidade que aceite, ser defenida ou se autodefina como "oculta" ou "invisivel".
NÃO TEMOS VERGONHA DE SERMOS TRANSGÉNEROS, TRANSEXUAIS, AMIG@S COMPANHEIR@S OU SIMPATIZANTES! WE ARE NOT ASHAME BEEN TRANSGENDERS, TRANSEXUALS, FRIENDS ORCOMPAGNONS! NOUS N'AVONT PAS ONTE D´ÉTRE TRANSGENRES, TRANSEXUELS/LLES, AMIS/ES, COMPAGNES/ONS OU SIMPATISANTS! O maior segmento da comunidade transgénero, (transexual incluido) luta por uma melhor assimilação social e recusa fazer parte de qualquer comunidade que se defina como “oculta” ou "invisivel".
PORTUGUÊS
NÃO TEMOS VERGONHA! Dois anos decorridos sobre o assasinato da Gisberta, inicialmente, alvo dos actos inqualificáveis de adolescentes e, posteriormente, vitima do preconceito e da discriminação social e institucional que culminou no lamentável desfecho do caso, como se de um crime menor se tratasse, com o beneplácito de muit@s e a indiferença de muit@s outros, achamos que a memória da Gisberta merece que nos ergamos e que demonstremos que existimos, que somos cidadãs e cidãdãos deste País, e que não temos que ter vergonha de sermos quem somos ou de sermos como somos. Em homenagem às Gisbertas e aos Gisbertos, que alguma vez sentiram na pele a discriminação com base na identidade do seu Género psicológico, está na hora de mostrarmos que não temos vergonha de sermos Transgéneros e/ou Transexuais, amig@s, companheir@s ou simpatizantes e recusaremos, SEMPRE, pertencer a qualquer grupo, conjunto ou comunidade que aceite, ser defenida ou se autodefina como "oculta" ou "invisivel".
ENGLISH
WE ARE NOT ASHAME!
Two years elapsed about the assasination of Gisberta, initially aim of the indescribable actions of adolescents and subsequently claims as a victim of the prejudice of institutional and social discrimination that caused to the lamentable outcome of the case as itself of a smaller crime treated, with the approval of many and the indifference of many others, we find that the memory of Gisberta deserves that we all stand up as citizens of this country or this world and that we should not be ashamed for what we are or as we are. In homage to all Gisbertas and to the Gisbertos that sometime felt in the skin the discrimination based on his phsicological Gender Identity , now is the right moment to show that we should not be ashame as Transgenders and/or Transexuals and that we, ALWAYS, will refuse to belong to any group, or community that accepts to be defined as "hidden" or "invisible".
Two years elapsed about the assasination of Gisberta, initially aim of the indescribable actions of adolescents and subsequently claims as a victim of the prejudice of institutional and social discrimination that caused to the lamentable outcome of the case as itself of a smaller crime treated, with the approval of many and the indifference of many others, we find that the memory of Gisberta deserves that we all stand up as citizens of this country or this world and that we should not be ashamed for what we are or as we are. In homage to all Gisbertas and to the Gisbertos that sometime felt in the skin the discrimination based on his phsicological Gender Identity , now is the right moment to show that we should not be ashame as Transgenders and/or Transexuals and that we, ALWAYS, will refuse to belong to any group, or community that accepts to be defined as "hidden" or "invisible".
FRANÇAIS
NOUS N'AVONS PAS HONTE ! Deux années écoulées sur l'assassinat de Gisberta, initialement, cible des actes inqualifiables d'adolescents et, ultérieurement, victime du préjugé et de la discrimination sociale et institutionnelle qui a culminé dans les lamentables résultats de ce cas, comme si d'un crime moindre s'agissait, avec le consentement de beaucoup et l'indifférence d'autres, nous croyons que la mémoire de Gisberta mérite que nous nous levons et que démontrons que les trangenres et transsexuelles/ls existent, que nous sommes des citoyennes et des citoyens de ce Pays, de cette Europe e de cette Planete, et que nous n'avons pas a avoir honte d'être ce que nous sommes ou d'être comme nous sommes. En hommage aux Gisbertas et aux Gisbertos, qui quelque fois ont senti dans leur peaux, la discrimination basé sur l'identité de son genre, c'est l'heure de montrer que nous n'avons pas honte d'être Transgenres ou Transsexuelles/ls, amies, amis, compagnes, compagnons ou sympathisants et que nous refuserons, TOUJOURS, appartenir à quelconque groupe, ensemble ou communauté qui accepte, être définie ou se auto définisse comme "occulte" ou "invisible".
CASTELLANO
NO TENEMOS VERGÜENZA! Dos años transcurridos sobre el asesinato de Gisberta, inicialmente, objeto de los actos incalificables de adolescentes y, posteriormente, víctima del prejuicio y la discriminación social e institucional que culminó en los lamentables resultados de este caso, como si de un crimen menor se tratara, con el consentimiento de much@s y la indiferencia de otr@s, creemos que la memoria de Gisberta merece que nos indignemos y que demostremos que los Trangeneros y/o transsexuales existen, que somos ciudadanas y ciudadanos de este País, de esta Europa e de este Planeta, y que no tenemos que tener de vergüenza de ser lo que somos o de ser como somos.
En homenaje a las Gisbertas y a los Gisbertos, que alguna vez sintieron en su piel, la discriminación con base en la identidad de su género, es la hora de manifestar que no tenemos vergüenza de ser Transgeneros y/o Transsexuales, amigas, amigos, compañeras o camaradas, y que nos negaremos, SIEMPRE, a pertenecer a cualquier grupo, conjunto o comunidad que acepte definirse o que se auto defina como "oculta" o "invisible".
En homenaje a las Gisbertas y a los Gisbertos, que alguna vez sintieron en su piel, la discriminación con base en la identidad de su género, es la hora de manifestar que no tenemos vergüenza de ser Transgeneros y/o Transsexuales, amigas, amigos, compañeras o camaradas, y que nos negaremos, SIEMPRE, a pertenecer a cualquier grupo, conjunto o comunidad que acepte definirse o que se auto defina como "oculta" o "invisible".
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GISBERTA
MURDER OF TRANSEXUAL IN PORTUGAL AND THE ON-GOING ATTEMPT TO SILENCE IT:
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Brasilian imigrant, transexual, HIV positive, having drug problems, sex-worker and homeless, was found dead on the 22th of February inside a pit 10 metres deep, in an unfinished building in Oporto, the second biggest portuguese city. The crime was confessed by a group of 14 boys, between 10 and 16 years old, most of them coming from a child protection institution belonging to the Catholic Church although financed by the state.
From this confession, details of the dreadful act are being known. The victim had a deeply fragile health condition, and she was frenquently chassed by this boys, with insults and harassment. On the 19th, a group of this boys entered the unfinished and abandoned building where Gisberta was staying, tied her up, gagged and assaulted her with extreme violence, kicking her, and beating her up with sticks and stones. The group also confessed to have introduced sticks in Gisberta’s anus, whose body presented great injuries, and have abandoned her at the scene. Her body presents also cigarette burning marks.
On the 20th and 21st, they have returned to the scene and repeated the aggresions. By dawn, from the 21st to 22nd, they finnally threw her to the pit, attempting to hide the crime. The autopsy will clarify if she was still alive. Since her body wasn’t floating, yet submerged in the bottom of the pit, indicates that she died drowned.
ABOUT THE REACTIONS AND THE GENERAL TRANSPHOBIA
This case was widely spread by the portuguese media on the 23rd and 24th in a biased and erroneous way. While some of the portuguese media mentioned the murder of a “tranvestite”, most of them mentioned only her “homeless”, or “homeless, sex worker, drug addict “ condition. Gisberta was, also in some media, called Gisberto, her (masculine)legal name. According with this omition, and even before any details about the murder or about the identity and personal caractheristics of the victim were knowed, many newspapers, in opinion columns, printed articles from opinion-makers (already knowed in Portugal for their personal oposition to LGBT rights), defendind that this couldn’t be considered as a “hate crime”, and that it wouldn’t be legitim to consider any connection with Gisberta’s transexuality amoung the motivations to the crime. Usually, the arguments were around the under age of most agressors.
At the same time were, and still are, ignored by the media the press releases of the portuguese lgbt associations, including the Panteras Rosa and the trans association (@t), clarifying the “transexuality” and victims identity, demanding legal and social measures against discriminations and protection against hate crimes motivated by gender identity, sexual orientation, social condition, disease or national origin, though it was vaguelly mentioned a solidarity vigilance (a citizen’s iniciative supported by the lbgt associations) in the 24th evening, but, once again, the media ignored the arguments of the associations, asking the transexuality of the victim to be mentioned, as well as the transphobic discrimination as one of probable crime motivations.
Avoiding mentioning “hate crime” with the argument of the under age of the agressors, with the exception of a few politicians that expressed their personal opinion, no portuguese political party gave any declaration nor condemned this crime. From the Government, the only reaction came from the minister responsable for this under age institutions, that simply stated “the feeling of shock”, without any more words or comments, and demanded an inquiry to the institution where the agressors were. These, with the exception of a 16 year boy, already criminaly rsponsable and who is alrealy in preventive inprisionment, were sent back to the institution and are in a semi-liberty regime. None other measure is know to be taken towards the agressors. Psicological support for the 10 year old boys, for example?
No photo of the victim was printed in most newspapers. The media and the opinion-makers focused the “shock” of the crime in the under age of the agressors, and not in the death of a citizen. They gave voice to insinuations of the responsable priest for the under age institution, that even said publicly that a boy from the institution was being “abused” by a pedophile, and this would be a “extenuating circumstance”. These declarations didn’t lead to the publication of any reaction. Contrary to the current praxis, the data revealed on the 24th about the victim’s sexual harassment, aswell the possibility of Gisberta was still alive when she thonwed at the pit, were only printed by a Oporto’s newspaper. Only four days after the crime was denounced, the media silence about it is almost absolut, and everything signs that it will remain this way.
2 comentários:
linda, que bom q não temos vergonha. olhamos para nós com orgulho. parece-me q os hetros é q querem impôr-nos esse medo. medinho da concorrência...... será?
beijos muitos, sónia lavinas
Por que nao:)
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